terça-feira, 19 de fevereiro de 2013



Lorinho Nust

Traços fortes e precisos, belas cores e contrastes, são características marcantes do trabalho de Lorinho Nust. Que com grande paixão por todo tipo de arte,principalmente a da tatuagem, inclusive é como ganha a vida.
Conta que tem bastante influencia de pinturas em tela, graffiti, quadrinhos e hoje com mais de 10 anos atuando na cena da tattoo, tem preferencias poe alguns estilos como:
Old school ( tradicional ), Neo Traditional, Orienta e Comix ( cartoon ), mas ressalta...
Toda boa ideia, sempre pode se transformar em uma ótima arte.



  

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


World

Cada dia que passa fica mais difícil caracterizar ou referenciar nossas atuações nos estilos artísticos e expressões gráficas que circulam em nosso cotidiano, na verdade, acho que realmente podemos nos caracterizar pela influencia de tudo e é isso que faz meu trabalho fluir. Incluir um pouco de tudo pode ser ou não a melhor opção, mas pode ser um estilo também.
Tudo começou no desenho, acho que na barriga da minha mãe já rabiscava algumas coisas, inclusive toda minha trajetória veio através desse começo; pintura, ilustrações, design, etc.
 O graffiti é o estilo que mais esta presente nesse momento em meus trabalhos, no graffiti comecei em 2000, na cidade de Contagem, ao longo desse tempo fis vários projetos que contribuíram de varias formas, para hoje eu viver exclusivamente do meu próprio trabalho como grafiteiro e mais um pouquinho de tudo.    







  

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013


Tipografia/typography



Tipografia Stone Garden / Typography Stone garden :

http://www.behance.net/gallery/StoneGarden/6650139

Veja como foi desenvolvido a tipografia STONE GARDEN.
Elaborada por Atos.
See how typography was developed STONE GARDEN.
Prepared by Atos.


Robson Torres

Tive o primeiro contato com tattoo aos 15 anos, quando fiz minha primeira, mas o real interesse de trabalhar com isso veio um pouco mais tarde quando fui convidado a trabalhar em uma loja, pelo fato de gostar muito de tattoo. Fiz piercing por 3 anos e nesse espaço de tempo procurei praticar muito desenho e vi muita coisa que posteriormente veio me ajudar bastante, tempos depois me desvinculei dessa loja e recebi o convite para trabalhar como recepcionista na Tattoo Network no bairro Eldorado, onde resido até hoje.
E dentro de 2 anos fazendo todas as tarefas de limpeza, atendimento e vários outros trabalhos no geral, procurei aprender tudo que pude com grandes referencias como Leo Cançado, Nilton Cesar e Junnio Nunes, pessoas que agradeço muito por tudo que ensinaram e ensinam ate hoje.
Nos horários livre da loja comecei a fazer uma tattoo e outra ate adquirir experiencia o suficiente pra me dedicar em tempo integral a tattoo.
Já tatuo profissionalmente a 3 anos e meio, tenho muitas referencias dentro e fora do Brasil, alguns sendo amigos e outros que apenas não conheço, mas o trabalho é uma grande referencia pra mim. Tenho dado bastante enfase nos estilos neo tradicional e japonês que são os que mais tenho estudado, todos os dias e que mais me agradam em fazer. 






domingo, 10 de fevereiro de 2013




Pancho Sant' Ana

Desde criança já surgia interesse com desenhos e admirava os trabalhos do meu tio Ulisses ( hoje falecido).
Passando a adolescência no berço do graffiti de Contagem ( Bairro Nacional ) comecei a me interessar pelo graffiti sobre a influência de amigos e conhecidos. Atuando em oficinas e eventos de graffiti, optei por viver da arte.
Aos 21 anos de idade tive o meu primeiro contato com a tatuagem através de um dos dinossauros da cena artística ( Maizena ), me identifiquei bastante com a tatuagem, bem mais do que com o graffiti e hoje aos 25 anos, sou dono de estúdio de tatuagem no lugar onde eu aprendi alguns sobre pessoas e arte.
Minha maior inspiração hoje é o presente que Deus me deu, meu filho Santiago Sant' Ana.






quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013



BNT 3117

Nascido na zona leste de BH, conheci o graffiti em 1996, nos rolês de skate pela cidade e foi quando comecei a elaborar trabalhos e técnicas com forte influencia das ruas,  da marginalidade e do resgate da identidade cultural brasileira.
Já participei de exposições, eventos nacionais e internacionais, material didático, oficinas, curadoria etc
Atualmente, vivo de arte; trabalho com tatuagem, pintura comercial artística, ocupo as ruas com arte e ainda dou meus rolês de skate.





Haron Gomes






terça-feira, 5 de fevereiro de 2013



Dan

Daniel Dan começou a desenhar influenciado pelo seu grande amigo LIU ( já falecido). Teve seu primeiro contato com o graffiti no ano de 1995 ao ver alguns escritores pela cidade. Logo após teve acesso a algumas revistas e filmes de graffiti daquela época onde começou a fazer alguns pieces pela cidade onde morava.Seu estilo mistura um pouco de realismo com influência do New School da tatuagem em seus personagens e algumas letras.
Hoje em dia trabalha com oficinas de graffiti, ilustrações, aerografia, desenhos personalizados, pinturas comerciais e tudo aquilo que envolve arte, também cria alguns desenhos e séries em parceria com alguns tatuadores. Nessa caminhada já participou de vários eventos importantes na cena do graffiti como Mostra Internacional de Graffiti de Santo André/ SP, 1ª Bienal Internacional de Graffiti em Belo Horizonte, Mostra Fumec e 2º Kolirius Internacional de Graffiti RJ entre outros.





Viber

 Minha experiência com o graffiti começou em 2005. Antes, não gostava da arte do graffiti, pouco me interessava. Até que, quando fiz uma oficina em meu bairro, comecei a observar os vários trabalhos que existiam na cidade naquela época. 
Eu e meu companheiro conversando sobre graffiti pensamos em comprar uma lata e fazer um trampo. Desde então não parei mais!
Gosto do graffiti porque além de poder estar na rua ( eu que fui muito criada no ambiente familiar ), tenho a oportunidade de vivenciar momentos únicos, com pessoas, com a rua.
Através do graffiti conheci vários estados do Brasil assim como pessoas de outros países também, devido aos encontros em Salvador e a 1ª Bienal Internacional de Graffiti em Belo Horizonte, que mantenho amizades até os dias de hoje.
Por ser mulher, já houveram situações em que algumas pessoas se mostraram estarrecidas em me ver pintar. Desde uma mulher que me perguntou se eu não teria vasilhas para lavar em casa, a um cara que esta na rua, assim como eu, que me perguntou se eu iria pintar florzinhas com ar de sarcasmo...Porém, o propósito que tinha quando comecei impera até hoje, que é o de me expressar e de ocupar lugares na cidade.
Afinal, creio que se vivemos em um lugar, temos que deixar nossos registros de alguma maneira...Porque a vida vai, as lembranças ficam.









    
   

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013


Atos

Jefferson, Atos, trabalha com graffiti a 5 anos, explorando as formas do graffiti 3d e piece. Trabalhou por um longo tempo com oficinas de graffiti e participou de vários projetos, desenvolveu em 2009 a primeira exposição no Big Shopping de Contagem ''Expo Gangstas Jetz'' juntamente com Maizena.
 Selecionado para participar do livro ''Contagem 100 anos 100 artistas'' que selecionou 100 artistas para integrarem esse livro dentre esses foi selecionado juntamente com mais 3 graffiteiros para comporem essa obra inédita e memorável para Contagem (MG).
 Na exposição ''LeggoBeast'' inaugurou a galeria Real Vandal na loja Real Vandal Graffiti. Participou de eventos em São Paulo, Juiz de Fora - MG, Rio de Janeiro. Atualmente desenvolve trabalhos na área de Design, fazendo uma junção de graffiti e design que nomeia como Vektorgraffo .



Mar - Preto - Atos

Atos
Vector
Adobe Illustrator


http://www.behance.net/Atosvektorgraffo

Maizena


Desenho desde sempre, comecei a pintar aquarelas sozinho com 12 ou 13 anos, sempre gostei de aquarelas; minha escola de desenho foi baseada em copiar muitos quadrinhos, devorava histórias em quadrinhos e gostava de criar as minhas também. Cresci assim, num mundo paralelo, desenhando durante horas, alheio ao barulho ao meu redor.
Estou envolvido com graffiti desde 1997, comecei basicamente fazendo muitos bombs e umas letras bizarras, mas acabei me dedicando em desenvolver personagens, sempre tive uma atração especial por monstros e personagens cômicos, minhas influências são muitas e variadas, meu estilo é um tipo de cartoon esquizofrênico ou algo perto disso.
Geralmente, meu trabalho é bem despretensioso, meus personagens são criaturas do submundo em situações inusitadas, transitando num caótico mundo paralelo.
Na minha trajetória no graffiti, já fiz praticamente de tudo; trabalhos comerciais em fachadas de lojas, decoração de quarto infantil, cenário para teatro, campanha política, fui instrutor em diversas oficinas e participei de vários eventos envolvendo arte urbana.
Sou tatuador profissional desde 2003, com um estilo bem eclético, já trabalhei na Tattoo House em Contagem, do meu saudoso amigo Wellington Pedra; em Belo Horizonte, já passei pela Tattoo Point, Armani Tattoo e atualmente estou na Tattoo e Compainha.



Gud


Comecei a grafitar em 95 após parar de pixar, então decidi fazer graffiti pra não ficar longe desse mundo das ruas que sempre curti. Tive um amigo que veio de Brasília com essas idéias de graffiti e tudo, que até então eu não tinha conhecimento.
Gostei bastante e comecei a desenhar e assimilar o que fazia no papel para as dimensões e técnicas no qual se faz um graffiti.
E não parei até então, são vários anos e uma fissura insaciável de pintar e crescer mais e mais!




Dezesseis


Desde pequeno já gostava de desenhar e assistir desenhos na TV. Fui desenvolvendo gosto pela música, desenhos e filmes. Com o passar do tempo, em meados do ano 2000 foi quando fiz meu primeiro grafite no muro. Por influência da cultura Hip Hop e outros grafites que começavam a aparecer pela cidade. Pintando por diversão com amigos fui desenvolvendo meu trabalho buscando uma identidade visual que eu gostasse de ver e fazer, mais voltada para personagens que para letras. Não fui pixador antes de grafiteiro, como muitos pensam. Desenvolvi meu trabalho baseado na cultura das artes gráficas.
     Entrei para faculdade de design gráfico onde estudei metade do curso e abandonei, pois não achei interessante ter todo processo de criação voltado para um cliente. Penso em desenvolver trabalhos autorais e como identidade própria. Apesar de também fazer trabalhos comerciais. Criando soluções visuais e pintando para grandes marcas e pequenos comércios da cidade. Fui ficando conhecido e me envolvendo com outros artistas do meio.
    Continuo trabalhando como autônomo e desenvolvendo meus conhecimentos. Participando de grafites em conjunto, exposições e colecionando trabalhos diversos.
    Hoje vejo o graffiti como uma arte efêmera e um movimento cultural, sendo mais que apenas pintar. Grafitar é fazer parte de uma cultura e se desenvolver dentro dela, nas mais diversas formas.



Fhero PDF


Fernando dos Santos, o Fhero, 25 anos, trabalha com graffiti há mais de 12 anos. Seu trabalho tem poucas cores, porém tem formas agressivas e ao mesmo tempo harmoniosas. Já trabalhou com projetos sociais em Osasco - São Paulo, com crianças e adolescentes.
Fhero já participou de vários eventos nacionais e internacionais como o "Muro Por La Paz" no Chile em 2009, um dos maiores murais do mundo com quilômetros de muro pintado, e em são Paulo, participou do "30 Horas" sendo o maior muro temático da América Latina.
Também marcou presença no evento "100 anos de Imigração Japonesa" no túnel da Avenida Paulista, entre outros.
Têm em seu currículo também exposições individuais como "Somos Todos Iguais", onde quadriculou uma sala inteira com o propósito de mostrar que ocupamos um mesmo espaço e nesse espaço não cabe mais racismo e desigualdade, seja por opção sexual, etnia, cor de pele, etc. "Orgulhosamente" foi uma exposição feita no Osasco Plaza Shopping.
Também participou de "100 Latas" na vila Madalena em São Paulo, onde foram produzidas mais de 150 latas de sprays customizadas com vários nomes do cenário do graffiti brasileiro.
No MUBE de São Paulo, foi convidado para participar da Exposição Fine Art, deixando seus trabalhos nas paredes deste museu.
Participou do encerramento da Exposição Guerra e Paz de Cândido Portinari, no memorial da América Latina em São Paulo.




Salve Tim!!!

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Good Times!


Stone Garden


Tatuagem e graffiti são artes milenares. Percorreram um longo e tortuoso caminho, no transcorrer da história humana, através dos séculos. Um caminho marcado por mitos, mistérios, tabus e ousadia.
A tatuagem outrora associada a pessoas de caráter duvidoso, o graffiti que já foi usado como forma de protesto, incorporados ao estilo de vida pós moderno, atualmente, gozam de status absolutamente distintos.
Controvérsias a parte, é inegável que dão um colorido todo especial ao dia a dia cinzento e impessoal das grandes metrópoles globais, uma caveira mexicana na perna daquela garota estilosa que chamou sua atenção entre outdoors e anúncios de toda sorte; um cenário multicolorido com personagens fantásticos naquele muro que você percebeu entre um engarrafamento e outro.
A arte esta nas ruas. A arte esta nas pessoas.
Fazendo um pequeno recorte desse universo inesgotável, nesse caso, focando em tatuadores e grafiteiros atuantes em Belo Horizonte e adjacências, surge a proposta da exposição “Stone Garden” reunindo novos e renomados talentos dessas artes urbanas, para trocar idéias e experiências, explorar novas possibilidades artísticas e fortalecer a cena local. Convidamos apreciadores e público em geral para desfrutar de um projeto inovador por essas bandas.
Sendo assim, sejam todos bem vindos à primeira edição “Stone Garden 2013”.
Aprecie sem moderação.

Guilherme Maizena
Tatuador e grafiteiro